Artigos, textos e entrevistas do autor sobre os diversos assuntos que envolvem o meio ambiente, saúde e qualidade de vida dos habitantes deste fantástico planeta chamado terra.(Articles, texts and author interviews on the various issues involving the environment, health and population life quality of this amazing planet called earth)
segunda-feira, 27 de março de 2017
quinta-feira, 23 de março de 2017
segunda-feira, 20 de março de 2017
O SOFRIMENTO DE UMA GERAÇÃO (THE SUFFERING OF A GENERATION)
Segundo o último documento da
Unicef sobre mortalidade infantil no mundo, entre os anos de 1990 e 2015, houve
uma redução nestes índices quando se avalia crianças abaixo de cinco anos de
idade. Nas regiões desenvolvidas do planeta este índice caiu em 60% neste
intervalo de 25 anos enquanto que nos países em desenvolvimento a queda foi de
53%. Mas, apesar desta queda na porcentagem, os valores de mortalidade nos
países desenvolvidos são muito dicrepantes em relação aos países em desenvolvimento,
onde incluimos o Brasil. Nos países desenvolvidos os valores de 2015 foram de
cinco mortes para cada 1000 crianças nascidas vivas enquanto nos países em desenvolvimento,
estes valores foram de 33 mortes para cada 100 crianças nascidas vivas. Mas,
quando verificamos os resultados do Brasil neste período, realmente temos que
nos orgulhar, em parte. O lado positivo é que conseguimos reduzir a mortalidade
infantil no país em taxas muito maiores que o do grupo dos países em
desenvolvimento, onde estamos incluidos. Entre 1990 e 2015 a redução da
mortalidade infantil caiu em 74%. Em 1990 eram 61 crianças mortas até cinco
anos de idade para cada grupo de nascidas vivas e em 2015 esta taxa caiu para
16. Apesar desta nossa grande evolução ficamos atrás de alguns países vizinhos
como o Uruguai, a Argentina e o Chile.
Devemos avaliar vários aspectos
destes números considerando que temos um país de dimensões continentais, muito
maior que os demais vizinhos latinos e com uma população também muito maior com
mais de 200 milhões de habitantes. Mas, uma grande parte destas mortes de
crianças ocorre devido as questões básicas como falta de saneamento básico e
sub nutrição. Ainda temos esgotos a céu
aberto em várias cidades do Brasil, famílias inteiras vivendo em lixões, que
ainda persistem em várias cidades, sobrevivendo da coleta de materiais
recicláveis em meio a todo tipo de sujeira e contaminação, isto quando não
estão a procura de alimentos. Os nossos rios continuam como depósito de esgoto,
pois a maioria das cidades não possue estação de tratamento de esgoto. Famílias
inteiras desempregadas e sem qualquer fonte de renda, esquecidas por este país
e que não tem condições de suprir o mínimo necessário para alimentar seus
filhos, principalmente os menores e mais vulneráveis.
O país evoluiu nestas últimas
décadas mas se não fosse a má gestão política dos recursos financeiros e o
câncer da corrupção muitos milhões de vidas de crianças poderiam ter sido
salvas e muitas outras que irão morrer por carência de infra estrutura e
condição básica de alimentação e saúde por falta de recursos públicos desviados
pelos ladrões de colarinho branco.
THE SUFFERING OF A GENERATION
According to the latest Unicef document on
child mortality in the world, between 1990 and 2015, there was a reduction in
these indices when evaluating children under five years of age. In the
developed regions of the planet this index fell by 60% in this 25 year interval
while in the developing countries the fall was 53%. But despite this decline in
the percentage, the mortality figures in developed countries are very
dissimilar to developing countries, where we include Brazil. In developed
countries the values of 2015 were five deaths per 1000 live births while in
developing countries, these figures were 33 deaths per 100 live births. But
when we look at the results of Brazil in this period, we really have to be
proud, in part. On the positive side, we have been able to reduce child
mortality in the country at rates much higher than that of the group of
developing countries where we are included. Between 1990 and 2015 the reduction
in infant mortality fell by 74%. In 1990, 61 children died to five years of age
for each group of live births, and in 2015 this rate fell to 16. Despite this
great evolution, we are behind some neighboring countries such as Uruguay,
Argentina and Chile.
We must evaluate several aspects of these
numbers considering that we have a country of continental dimensions, much
larger than the other Latin neighbors and with a much larger population with
more than 200 million inhabitants. But, a large part of these deaths of
children occurs due to the basic issues like lack of basic sanitation and sub
nutrition. We still have open sewers in various cities in Brazil, entire
families living in dumps, which still persist in several cities, surviving from
the collection of recyclable materials in the midst of all kinds of dirt and
contamination, this is when they are not looking for food. Our rivers continue
to be sewage, since most cities do not have a sewage treatment plant. Whole
families unemployed and without any source of income, forgotten by this country
and unable to provide the minimum necessary to feed their children, especially
the smallest and most vulnerable.
The country has evolved in these last decades
but if it were not for the poor political management of the financial resources
and the cancer of corruption many millions of children's lives could have been
saved and many others that will die for lack of infrastructure and basic
condition of food and health For lack of public resources diverted by white-collar
thieves.
domingo, 12 de março de 2017
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